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Soluções de reagentes para hemostase

A Sysmex, em conjunto com a HYPHEN BioMed (empresa do Grupo Sysmex) e com o nosso parceiro comercial estratégico Siemens Healthineers, adota uma abordagem holística aos testes de hemostase, oferecendo todos os componentes precisos para satisfazer diferentes necessidades – desde analisadores de diversas dimensões a testes de rotina e especializados, complementados pelos renomados serviços e os conhecimentos da Sysmex para ajudar os utilizadores a tirar o máximo partido do seu investimento.

Estas parcerias permitem-nos fornecer aos nossos clientes em todo o mundo tecnologias inovadoras e as melhores soluções de hemostase necessárias para suportar volumes de testes cada vez maiores, enquanto fornecemos resultados precisos como parte duma melhor prestação de cuidados aos doentes.

No âmbito destas parcerias, oferecemos um amplo portfólio de reagentes para hemostase que, junto aos nossos analisadores, proporcionam aos médicos meios mais eficazes de apoio ao diagnóstico, monitorização e gestão da doença.

 

Uma abordagem holística

HYPHEN BioMed – Uma empresa da Sysmex Group

A HYPHEN BioMed associou-se à Sysmex Group em 2010 para desenvolver ainda mais a sua atividade como especialista em hemostase, permitindo-nos colocar no mercado um portfólio abrangente de reagentes especializados que vieram complementar a nossa atual gama de reagentes de hemostase da Siemens. A HYPHEN BioMed é uma empresa especializada no desenvolvimento, fabrico e distribuição de reagentes de diagnóstico e investigação in vitro para o estudo da trombose, hemostase e autoimunidade.  Estas soluções inovadoras e de elevado valor acrescentado são fornecidas a laboratórios hospitalares e instituições de investigação em todo o mundo através de uma extensa rede de distribuição.

Siemens Healthineers – Parceiro comercial estratégico

Desde 1995, a Sysmex Corporation e a Siemens Healthineers têm mantido a sua parceria e colaboração globais de longa duração, trabalhando em estreita colaboração para impulsionar o desenvolvimento de produtos de hemostase que simplificam e otimizam os testes em laboratórios de todo o mundo. A Siemens oferece reagentes para todas as áreas de hemostase, os quais são conhecidos mundialmente pela sua qualidade e, graças aos protocolos de aplicação certificados pela Sysmex, os analisadores apresentam um desempenho otimizado que garante resultados fiáveis e de elevada qualidade para os nossos clientes.

Mais detalhes

Função plaquetária

Quando se suspeita de doença hemostática primária num doente com sintomas hemorrágicos, e se exclui a trombocitopenia e a doença de von Willebrand (VWD), recomenda-se atualmente a realização de testes laboratoriais da função plaquetária. [1] A avaliação da agregação plaquetária fornece informações valiosas para o diagnóstico de doenças plaquetárias hereditárias (trombastenia, síndrome de Bernard-Soulier, etc.), ou de perturbações adquiridas da função plaquetária. Os testes de agregação plaquetária, frequentemente realizados em laboratórios especializados, também podem ser efetuados para monitorizar e avaliar a eficácia da medicação antiplaquetária.  

Os testes de agregação plaquetária utilizam a agregometria por transmissão de luz (LTA), considerada o padrão de excelência para testar a função plaquetária. A LTA mede a transmissão de luz através de uma amostra de plaquetas em suspensão (plasma rico em plaquetas, PRP), que aumenta quando as plaquetas são agregadas por um agonista. [1]

O ADP, a Epinefrina, o Colagénio, o Ácido araquidónico e a Ristocetina são os agonistas recomendados para o estudo da função plaquetária. [2] Podem ser utilizados diferentes agonistas, consoante o estado clínico do doente.

Estão disponíveis testes automatizados e semi-automatizados para avaliar a função plaquetária. No entanto, embora os testes semi-automatizados sejam mais acessíveis, podem ser mais trabalhosos e a sua normalização constitui um verdadeiro desafio.

É possível efetuar medições automatizadas e normalizadas destes agonistas tão facilmente como outros testes de rotina, utilizando os reagentes de agregação plaquetária Revohem da Sysmex, juntamente com a função de agregação plaquetária automatizada integrada nos analisadores Sysmex CS-5100, CS-2400/2500 e CS-2000i/2100i.

Para mais informações sobre os reagentes Revohem, faça o download no nosso flyer “Automated platelet aggregation testing”, ou contacte o seu representante local da Sysmex.

 

Gestão da trombose (DOACs)

A Heparina e a Varfarina têm sido amplamente utilizadas nos últimos cinquenta anos no tratamento da trombose. No entanto, a elevada variabilidade da resposta às doses administradas e a necessidade de uma monitorização laboratorial rigorosa levaram os investigadores a desenvolver novos anticoagulantes com efeitos mais previsíveis que já não requerem uma monitorização no laboratório ou ajustes frequentes das doses individuais. Foram desenvolvidos novos anticoagulantes orais diretos (DOACs) com as seguintes vantagens: administração oral com resposta e farmacocinética previsíveis, ampla janela terapêutica, semivida mais curta, pouca interferência com alimentos e outros medicamentos e sem necessidade de monitorização regular. Os DOACs são prescritos para muitas indicações tromboembólicas preventivas ou curativas, incluindo a prevenção de acidentes vasculares cerebrais em doentes com fibrilação auricular não valvular – cuja necessidade está a aumentar à medida que a população envelhece.

Os DOACs inserem-se em duas categorias: inibidores diretos do fator Xa (DiXaIs), tais como o Rivaroxabano, o Apixabano e o Edoxabano, e inibidores diretos da trombina (DTIs), como o Dabigatrano. As Heparinas e seus produtos análogos são inibidores catalíticos que requerem a presença de antitrombina (AT) para a sua atividade, enquanto os DOACs inibem diretamente a esterase dependente de serina da coagulação (trombina para os IDT, ou fator Xa para os DiXaIs).

As principais diferenças entre os DOACs e os anticoagulantes convencionais no que respeita à monitorização são os seguintes:

1. Ao contrário da Heparina e dos seus produtos análogos, os DOACs não requerem uma monitorização regular, exceto em doentes específicos e em determinadas circunstâncias clínicas, tais como: [3, 4]

  • Hemorragia inexplicada ou trombose recorrente, apesar duma correta administração de terapia anticoagulante
  • Suspeita de sobredosagem
  • Internamento em unidade de cuidados intensivos ou de emergência (tratamento desconhecido)
  • Controlo do risco de hemorragia antes de uma cirurgia de emergência em indivíduos com terapêutica anticoagulante (DOACs)
  • Insuficiência renal ou hepática e/ou doentes com terapêuticas múltiplas (tratamento de longa duração)
  • Para excluir qualquer risco de acumulação progressiva do medicamento resultante da falta de depuração
  • Para investigar melhor os resultados laboratoriais de tempos de coagulação prolongados inexplicáveis

2. A presença de DOACs no plasma afeta, em graus variáveis, os resultados dos testes de coagulação, dos screenings de rotina e dos testes especializados. A cromatografia líquida/espetrometria de massa (LC/MS) é o método de referência utilizado para medir a concentração de DOACs no plasma. No entanto, este teste demorado e caro só está disponível em laboratórios fortemente especializados. Por conseguinte, é importante dispor imediatamente de testes específicos que sejam rápidos, sensíveis e meçam quantitativamente as concentrações de DOACs no plasma.

A Sysmex oferece um portfólio de testes, incluindo uma gama completa de calibradores e controlos dedicados e específicos para cada teste, de acordo com as necessidades do laboratório.

 

Hemofilia

A hemofilia é uma deficiência congénita de um fator único de coagulação caracterizada por hemorragia anatómica. A incidência é de 1 em 10.000 indivíduos, 85% dos quais têm deficiência do fator VIII (FVIII) (hemofilia A) e 14% dos quais têm deficiência do fator IX (FIX) (hemofilia B). A doença pode dever-se à ausência ou redução da função, ou à produção de uma molécula aberrante não funcional de FVIII ou FIX. [5] A doença, que afeta principalmente os homens, é transmitida por mulheres com uma anomalia no seu cromossoma X. No entanto, cerca de um terço dos casos deve-se a uma mutação espontânea. [6, 7]

A hemofilia é a doença hemorrágica mais comum nas crianças, com riscos hemorrágicos consideráveis que podem ser fatais se não forem imediatamente tratados quando for solicitado. Por conseguinte, os testes laboratoriais desempenham um papel fundamental na deteção e tratamento da hemofilia.

A gestão dos cuidados dos hemofílicos está a evoluir com o surgimento de novos tratamentos. As novas áreas terapêuticas requerem uma revisão da monitorização biológica e clínica atual, tendo os testes cromogénicos de FVIII e FIX a vantagem de uma reatividade mais homogénea do que os diversos produtos de FVIII ou FIX disponíveis. [8] Consoante a situação, devem ser considerados testes baseados em princípios diferentes.

A Sysmex oferece um portfólio completo de produtos para o diagnóstico e a gestão da hemofilia, desde testes de screening a outros especializados, incluindo os testes cromogénicos FVIII e FIX.

 

Trombofilia

A trombofilia refere-se às condições em que existe uma maior tendência para desenvolver trombose venosa ou arterial. A trombofilia pode ser hereditária e/ou adquirida. [9-11]

A trombofilia hereditária inclui:

  • Síndroma antifosfolipídico (APS), a trombofilia adquirida mais comum
  • Variantes de ganho de função (p. ex., fator V de Leiden [FVL] ou protrombina G20210A)
  • Perda de função dos anticoagulantes naturais, como a antitrombina (AT), proteína C (PC) e/ou a proteína S (PS).

Embora cerca de 50% dos doentes com tromboembolismo venoso (VTE) tenham trombofilia [12], este é apenas um dos muitos fatores que podem determinar o risco de trombose. Em geral, os testes de trombofilia são solicitados para prever a recorrência de um VTE, para decidir se os doentes devem continuar a terapêutica anticoagulante a longo prazo, para gerir os familiares assintomáticos de doentes com trombofilia confirmada e para satisfazer a curiosidade dos doentes quanto à explicação de um evento trombótico.

No entanto, também é importante considerar os efeitos negativos da requisição desnecessária e da má interpretação dos testes de trombofilia. Por exemplo, os médicos podem recusar-se a administrar anticoagulantes a doentes com elevado risco de trombose (expondo-os assim ao risco de um evento trombótico), ou podem administrar anticoagulantes a doentes com baixo risco de trombose, (aumentando assim o risco de hemorragia, o custo financeiro e o stress emocional dos doentes).

Por conseguinte, os testes de trombofilia devem ser pedidos de forma extremamente seletiva e apenas se os resultados esperados alterarem o tratamento do doente.

Para resolver o problema do sobrediagnóstico, foram publicadas diretrizes baseadas em evidência para o screening de trombofilias hereditárias e adquiridas, fornecendo recomendações sobre condições clínicas específicas, o momento em que o teste de trombofilia deve ser realizado e os tipos de testes [9-11]. Embora a implementação das diretrizes em contextos clínicos possa ser complexa e difícil, muitos estudos publicados regularmente sublinham a importância da implementação de diretrizes para melhorar ainda mais os cuidados prestados aos doentes e reduzir os custos. [12, 13]

A Sysmex fornece testes que abrangem o portfólio de fatores trombofílicos e cumprem as recomendações. Desta forma, pretendemos apoiar aos laboratórios que se esforçam por estabelecer árvores de decisão otimizadas para o risco de trombose, em conformidade com as orientações.

 

Anticoagulantes lúpicos em breve

 

Referências

Função plaquetária

[1] Cattaneo M, Cerletti C, Harrison P, Hayward CPM, Kenny D, Nugent D, Nurden P, Rao AK, Schmaier AH, Watson SP, Lussana F, Pugliano MT, Michelson AD. Recommendations for the standardization of light transmission aggregometry: a consensus of the working party from the platelet physiology subcommittee of SSC/ISTH. J Thromb Haemost 2013; 11:1183–9.
[2] Harrison P, Mackie I, Mumford A, Briggs C, Liesner R, Winter M, Machin S. Guidelines for the laboratory investigation of heritable disorders of platelet function. Br J Haematol 2011; 155:30–44.


Gestão da trombose (DOACs)

[3] Amiral J, Dunois C, Amiral C, Seghatchian J. An update on laboratory measurements of Dabigatran: Smart specific and calibrated dedicated assays for measuring anti-IIa activity in plasma. Transfus Apher Sci. 2016 Jun; 54(3):428-37.
[4] Amiral J, Dunois C, Amiral C, Seghatchian J. Anti-Xa bioassays for the laboratory measurement of direct Factor Xa inhibitors in plasma, in selected patients. Transfus Apher Sci. 2016 Oct; 55(2):249-61.

Hemofilia

[5] White GC 2nd, Rosendaal F, Aledort LM, Lusher JM, Rothschild C, Ingerslev J, et al. Definitions in hemophilia. Recommendation of the scientific subcommittee on Factor VIII and Factor IX of the scientific and standardization committee of the International Society on Thrombosis and Hemostasis. Thromb Hemost. March 2001; 85(3):560.
[6] National Hemophilia Foundation. Hemophilia A. [online] Disponível em: www.hemophilia.org/Bleeding-Disorders/Types-of-Bleeding-Disorders/Hemophilia-A
[Acesso em: 27 set 2018]
[7] National Hemophilia Foundation. Hemophilia B. [online] Disponível em: www.hemophilia.org/Bleeding-Disorders/Types-of-Bleeding-Disorders/Hemophilia-B
[Acesso em: 27 set 2018]
[8] Amiral J, Seghatchian J. Usefulness of chromogenic assays for potency assignment and recovery of plasma derived FVIII and FIX concentrates or their recombinant long-acting therapeutic equivalents with potential application in treated pediatric hemophiliac patients. Transfus Apher Sci. 2018 Jun; 57(3):363-69.

Trombofilia

[9] Baglin T, Gray E, Greaves M, Hunt BJ, Keeling D, Machin S, Mackie I, Makris M, Nokes T, Perry D, Tait RC, Walker I, Watson H; British Committee for Standards in Haematology. Clinical guidelines for testing for heritable thrombophilia. Br J Haematol 2010; 149:209–20.
[10] Van Cott E, Laposata M, Prins M. Laboratory evaluation of hypercoagulability with venous or arterial thrombosis. Arch Pathol Lab Med 2002; 126:1281–95.
[11] Pengo V, Tripodi A, Reber G, Rand J, Ortel TL, Galli M, De Groot PG; Subcommittee on Lupus Anticoagulant/Antiphospholipid Antibody of the Scientific and Standardisation Committee of the International Society on Thrombosis and Haemostasis. Update of the guidelines for lupus anticoagulant detection. J Thromb Haemost 2009; 7:1737–40.
[12] Kwon AJ, Roshal M, DeSancho MT. Clinical adherence to thrombophilia screening guidelines at a major tertiary care hospital. J Thromb Haemost 2016; 14:982–6.
[13] Stevens SM, Woller SC, Bauer KA, Kasthuri R, Cushman M, Streiff M, Lim W, Douketis JD. Guidance for the evaluation and treatment of hereditary and acquired thrombophilia. J Thromb Thrombolysis. 2016 Jan; 41(1):154-64.

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