Teste de resistência antimicrobiana

Trata-se de um equívoco comum. Na realidade são as bactérias que desenvolvem resistência ao tratamento, não o corpo humano. Estas bactérias podem depois propagar-se a outras pessoas e causar infeções.

A resistência aos antibióticos é um tipo de resistência antimicrobiana. A resistência antimicrobiana inclui vírus (como o HIV, hepatite), parasitas (malária) e fungos (cândida) resistentes aos medicamentos.

A Organização Mundial de Saúde refere que os organismos resistentes aos antimicrobianos estão em todos os países. Existe uma forma de tuberculose que já é resistente aos dois fármacos mais potentes contra a tuberculose. Em julho de 2016, foi confirmada a resistência à primeira linha de tratamento contra o P.falciparum (terapias combinadas à base de artemisinina, também conhecidas como ACTs) em 5 países (Camboja, Laos, Mianmar, Tailândia e Vietname). Em 2010, cerca de 7% da população que iniciou o tratamento antirretroviral nos países em desenvolvimento tinha HIV resistente ao tratamento.

Pode evitar a resistência se for saudável. Vacine-se quando for a sua vez, utilize práticas de cozinha seguras, lave e desinfete as mãos regularmente e fique atento se ficar doente. Não tome antibióticos se tiver uma infeção viral e não partilhe antibióticos com outros.

A gripe (e também a constipação comum) é causada por um vírus. Os antibióticos só são eficazes contra infeções bacterianas, não contra infeções virais. A toma de antibióticos para uma infeção viral não ajudará e contribuirá para o risco de desenvolvimento de resistência.