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Calendário Científico 2018 - Maio
Que marcadores celulares e bioquímicos poderiam ser habitualmente observados no líquido cefalorraquidiano em caso de meningite bacteriana aguda?
Pleocitose polimorfonuclear, diminuição da concentração de glucose, aumento da concentração de proteínas e de lactato
Pleocitose mononuclear, aumento da concentração de glucose, aumento da concentração de proteínas e de lactato
Oligocitose mononuclear, aumento da concentração de glucose, aumento da concentração de proteínas e de lactato
Oligocitose polimorfonuclear, diminuição da concentração de glucose, aumento da concentração de proteínas e de lactato
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Informação científica de suporte
A meningite é uma infeção potencialmente grave das meninges, o tecido que reveste o cérebro e a medula espinal. A meningite pode ser provocada por vírus, bactérias e fungos. O teste mais importante na identificação ou exclusão de meningite é a análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) colhido através de punção lombar. A amostra de LCR é avaliada em termos da presença e tipos de leucócitos, conteúdo proteico e níveis de glucose e de lactato (1). O tipo predominante de leucócitos e os níveis dos marcadores bioquímicos (Tabela 1) indicam se a meningite é de origem bacteriana, viral ou fúngica. Contudo, durante a fase inicial da doença, estes indicadores nem sempre são fiáveis.
A concentração de glucose no LCR é normalmente 40% mais elevada do que a sua concentração sanguínea. Na meningite bacteriana é geralmente inferior. O nível de glucose no LCR é dividido pelo valor da glicemia (a razão de glucose no LCR : glicemia) e uma razão ≤ 0,4 é indicativa de meningite bacteriana (2).
A proteína principal no LCR é a albumina, uma proteína de grandes dimensões que desempenha um papel importante no equilíbrio hídrico do corpo. Durante uma infeção bacteriana, o nível de proteínas no LCR aumenta, devido ao número elevado de bactérias em replicação e de células do organismo que combatem a infeção, contendo ambas uma concentração elevada de proteínas.
Níveis elevados de lactato no LCR indicam uma maior probabilidade de meningite bacteriana. Se os níveis de lactato forem inferiores a 35 mg/dl e o doente não tiver sido anteriormente tratado com nenhum antibiótico é possível, em princípio, excluir meningite bacteriana (3).
Podem ser utilizados vários outros testes especializados para distinguir entre os vários tipos de meningite. A realização de uma coloração Gram do LCR, PCR e culturas são componentes essenciais no diagnóstico de meningite bacteriana aguda.
Bacteriana aguda | Viral Aguda | Fúngica | |
---|---|---|---|
Células | Aumento da contagem de leucócitos (neutrófilos) | Aumento da contagem de leucócitos (linfócitos) | Aumento da contagem de leucócitos (linfócitos e monócitos) |
Glucose | Diminuída | Normal | Normal ou diminuída |
Proteínas | Aumentadas | Normais ou aumentadas | Aumentadas |
Lactato | > 35 mg/dl | Normal | > 25 mg/dl |
Tabela 1 Resultados no LCR para as diferentes etiologias de meningite (4)
Referências